Façam o favor de agir em prol da coerência

aterro no espçao da feiraIMG_20140923_184929[1]

Dois momentos a mesma situação e a mesma exigência

Em 8 de Dezembro de 2010, o então Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto e actual Presidente da Câmara Municipal de Gondomar escrevi no site da Junta de Freguesia o que passo a transcrever, com o titulo “Terreno do antigo Mercado praticamente limpo”

08-Dez-2010

Estão quase concluídas as operações de limpeza do recinto da antiga Feira e Mercado de Rio Tinto, na entrada da Rua da Ranha, numa operação efectuada pelos Serviços da Câmara Municipal de Gondomar.

Naquele local estavam depositados quer os escombros do antigo edifício, quer entulho que abusivamente havia sido despejado, quer materiais de apoio ao estaleiro da obra do Metro, facto que vinha a levar a Junta de Freguesia de Rio Tinto, a solicitar há vários meses à Câmara a operação agora efectuada e que visou também dignificar aquele espaço, situado numa zona nobre da Cidade e junto à nova linha do Metro.

No espaço do antigo mercado e feira, está prevista a construção do Fórum Municipal, através de uma parceria público-privada, cuja abertura de concurso foi já aprovada pela Assembleia Municipal.

Apesar de a situação não exactamente a mesma,  não é que a mesma Junta de Freguesia tem feito desde lugar quase desde o primeiro dia deste novo mandato um espaço onde deposita todo o tipo de materiais – areia, terra, entulho, paralelos, (…), alguns já cobertos pela vegetação que entretanto cresceu. Ademais nunca mais foram levantadas duas aninhas de conduta que tem servido por parte de algumas pessoas para tudo e mais alguma coisa.

Depois de ter gasto cimento e tempo de trabalho, tapando pequenos buracos provocados pelo arranque dos suportes da cobertura  da antiga feira – sem se perceber bem para quê, mas possivelmente o defeito é meu – amonta os materiais anteriormente referidos o que em nada valoriza este território.

Solicitamos assim o bons serviços da Câmara Municipal indo de encontro à vontade de dignificar aquele espaço, enquanto  o mesmo não for requalificado.

PS: Já agora se o limpassem do cimento e do pavimento facilitaria a infiltração das águas das chuvas.

O Presente

O futuro ainda não existe e, quando chegar, deixará de ser futuro, para ser presente. O passado já deixou de existir e, quando existiu ainda não era passado, mas sim, presente.

O presente é o único momento que realmente existe para nós.

O que realmente conta é o momento presente.

É no presente que devemos colocar a nossa energia, a nossa atenção, a nossa concentração. É no presente que devemos agir, pois é no presente que podemos modificar as consequências do passado e mudar as perspetivas e possibilidades para o futuro.

Cada novo facto, cada nova ocorrência na nossa vida, é um novo momento presente, que precisa ser vivido e observado em toda sua plenitude. É ele que deve ocupar a nossa vida a cada instante. É nele que devemos buscar o sentido de nossa vida.

É nele que devemos fazer o melhor que podemos em todas as situações e experiências em que nos envolvemos, pois tudo o que nos acontece tem uma relação com o que somos, tudo o que fazemos tem uma relação com o que nos tornamos.

Viver um momento de cada vez  dá-nos a oportunidade de aproveitar melhor tudo o que nos acontece, de viver mais plenamente toda a experiência que se nos apresenta, de aproveitar mais as pequenas aprendizagens embutidas em cada pequena experiência, em cada pequeno evento, em cada pequena ocorrência, em cada sensação.

Na verdade, nada é tão insignificante que não mereça a nossa atenção.

E, ao mesmo tempo, nada é tão importante que mereça nos absorver por completo. O mais importante é o equilíbrio em cada situação.

Viver o presente, e no presente, de modo que passado e futuro permaneçam interligados a ele, mas não sobrepostos.

Vivenciar o hoje, mantendo o ontem como referência, e o amanhã como alvo.

Quando deixamos de nos focar no presente, permitindo que as nossas ideias e pensamentos se apresentem de forma mecânica, sem que prestemos atenção a eles, sem que vivamos cada evento da forma mais intensa possível, perdemos o contato com a nossa parte mais íntima e a nossa própria realidade.

Deixamos de perceber o que realmente queremos, desejamos, aspiramos e precisamos.

(adaptado de  http://www.maisaintelisano.com.br/)

Haja vontade…porque as alternativas existem.

O que é feito das Propostas de  Plano de Pormenor para o Centro Cívico de  Rio Tinto?E do projeto para o Fórum?Para quando a atualização do PDM, a aguardar revisão à mais de 10 anos?!!!

Rio Tinto tem vindo a tornar-se numa cidade dormitório, onde a escassez de espaços verdes e de equipamentos coletivos é uma realidade. Urge modificar a situação urgentemente, perservar e potencializar os nossos recursos. É neste sentido que surge esta proposta, ainda que incompleta e inacabada, para esse espaço no coração da nossa Freguesia, como uma proposta alternativa a uma política assente no cimento e no betão e que coloca os interesses coletivos antes dos interesses individuais. Conscientes que os nossos interesses – coletivos – possam colidir com eventuais interesses legítimos dos proprietários dos terrenos envolvidos, pretendemos esclarecer que a nossa acção se situa na área da cidadania, e que este trabalho pretende lançar as bases de um esforço concertado da comunidade para salvaguardar a integridade paisagística da nossa terra e contribuir para o bem-estar e qualidade de vida da população actual e das gerações futuras, salvaguardando um património que é de todos e em prol de um desenvolvimento sustentável. Continuar a ler

Tão oportuno nos tempos que correm

 “Do  que  se trata é de  levarmos  a sério a  Liberdade, ou seja, de  sermos  Responsáveis.
O que há de sério na Liberdade é que ela tem efeitos indubitáveis, que não se podem apagar  quando isso nos convêm, uma  vez  que tenham  sido  produzidos.
Sou livre de comer ou  não comer  o pastel que  tenho à minha  frente; mas, depois  de o ter comido, já não sou livre de o ter à minha frente ou não. Dou-te  outro  exemplo, desta vez  de  Aristóteles: se  tiver  uma  pedra na mão, sou  livre de ficar com ela ou de a deitar fora, mas se a atirar para longe já não o poderei ordenar-lhe que volte  para que  eu continue  com  ela na mão.
O que  há de  sério na Liberdade é que cada ato livre que faço, limita as minhas possibilidades quando escolho realizar uma delas. E não vale  apena fazer  batota e esperar para ver se  o  resultado  é bom  ou  mau, antes  de  assumir se  sou  ou não  responsável por  ele.
Desse modo, talvez  seja  possível enganar um observador  exterior, como  pretende  a criança que  diz “não fui eu”!, mas a nós próprios nunca nos poderemos enganar por completo, de maneira que aquilo a que  chamamos “remorso” não  é mais  do que o  descontentamento  que sentimos  connosco quando empregamos mal a nossa Liberdade, quer  dizer, quando a  utilizamos em contradição  o que  deveras  queremos  como  seres  livres, para o bem e para o mal: assumirmos as consequências do que  fizemos, emendar o mal que possamos emendar e aproveitarmos o bem ao máximo.
Ao contrário da criança malcriada e  cobarde, o individuo responsável  está sempre pronto a responder  pelos  seus atos: “sim  fui  eu”.
O mundo que  nos rodeia, se  reparares, está  cheio  de ocasiões que podem servir ao sujeito para se desfazer da sua  responsabilidade.
A  culpa  do  mal  que  sucede  parece  ser  das  circunstâncias, da   sociedade  em  que  vivemos, do  sistema capitalista, do carácter que  tenho (sou  assim!), de não ter sido  bem educado (ou me terem  mimado  em  excesso), dos  anúncios da televisão, das tentações que  se  oferecem  nos  escaparates, dos  exemplos irresistíveis e perniciosos… Acabo de entregar a palavra-chave destas justificações: irresistível.
Todos os que querem demitir-se das suas responsabilidades acreditam no irresistível, naquilo que subjuga sem remédio, seja a propaganda, a droga, o apetite, o suborno, a ameaça, a maneira de ser… qualquer coisa serve.”
 Savater, Fernando, Ética para um Jovem, Lisboa, Editorial Presença, 1997

Passado, Presente e Futuro

Na encruzilhada do tempo, tem sempre um momento na vida da gente, que nos vamos deparar com o passado, o presente e o futuro, na nossa frente .
Tempo de tomar decisões, de deixar que se vão os velhos medos do passado, aproveitar o presente, sabendo que nele, pode não haver um futuro.

Cuidando para não cometer os mesmos erros de outrora.
Mas, como ser assim?
Como fazer algo pela metade, como ser fútil e fria, como não se deixar envolver?
Eu não sei, eu não aprendi a ser assim, eu aprendi a viver intensamente, a agarrar com unhas e dentes, tudo o que me pareceu um resquício de felicidade.

Talvez eu carregarei ainda algum tempo as cicatrizes deixadas na alma, mas o que me faz dormir tranquilamente a noite, é saber que, em tudo na minha vida, eu dei o meu melhor. Que se algo não foi adiante, mais intenso e duradouro, não foi falta minha, porque eu confiei cegamente, e sim porque a outra pessoa não era digna de tamanha confiança.

Adeus passado, obrigado presente e seja Bem-vindo o futuro!
Bem… Nós gostaríamos que tudo fosse, tão simples assim.

Adaptado de http://maktub-waswritten.blogspot.pt/2012/02/passado-presente-e-futuro.html